Porta-lápis de peixinho

Reconheço que foi um desafio, pois nunca fui boa em pintura, ainda mais a mão livre.
Quando minha cliente perguntou se eu faria pra ela, respondi bem ligeiro: "Faço sim, claro." Mas depois veio o desespero. Não, não é bem está palavra, nem sei explicar. Só sei que por vezes, antes mesmo de começar o trabalho, achei que não conseguiria. Mas então começei...

Foram só 40 caixinhas porta-lápis. É, dá até graça, pois hoje eu falo "só", mas quando começei a prepará-las para receber a tinta, nossa... eu estava apavorada. Isso porque, como não sou especialista nisso, imaginei que eu levaria um século e meio pra terminar tudo, além de ter que conciliar com os demais trabalhos e encomendas.


O trabalho foi intenso e com muita dedicação.
Na parte de passar a base e lixar, eu tive a ajuda especial do meu maridão. É que o pózinho que sai quando lixa me faz mal. Ele me ajudou pacas. Obrigada amor, te amo!!!!!

Depois de tudo lixadinho e pintadinho de azul veio a parte que eu temia: pintar os peixinhos.
Fiz uma experiência em um e... Modeusuduceu, o que foi aquilo?!?!?!? Nem ouso postar foto dele aqui. Mico na certa!!!
E o matinho, quero dizer, alga??!?! Ai ai, que tristeza...
Foi então que a minha super irmã e amiga Cláudia me deu uma luz. Ela me ensinou algumas coisinhas sobre pintura, ela é fera em quadros. Adorei a ajuda e preocupação dela, um amor!!! Valeu tia Tatá!!!!!!

Minha mesa de trabalho ficou assim, um loucura.

E eis que o peixinho ficou assim.
Lindinho né?!?!?!? Adorei.

Eis então que chega quinta e bate aquele desespero: Não vai dar tempo.
Então dei um grito de socrro: Help, help, help!!! Pedi ajuda a Lu, do Bacutipel. Detalhe, ela não entende nada de pintura em mdf. Mas óó, me ajudou muito, mas muito mesmo. Passou o dia aqui em casa, fez um pouco de tudo e principalmente me deu apoio moral. Ela me diverte, é minha amiga e fez com que o fato de ficar sentada pintando o dia todo não se tornasse mais cansativo do que realmente foi. Lu, do fundo do meu coração, muito obrigada. Sem sua ajuda, nem sei se terminaria neste milênio.

E o resultado então está ai!!!!!!


Minha primeira experiência com pintura a mão livre foi muito mais que um trabalho. Foi uma lição de vida, de ajuda mútua e de demonstração de afeto e carinho.
Agradeço novamente a expressiva colaboração do meu marido, Flabis; minhas irmãs e amigas, Cláudia e Luciana. E a preocupação da Geisa, da Dona Nica Artesanatos, que todo dia pedia, implorava pra eu mandar logo fotos pra ela acompanhar o processo.